Uma das Maiores Descobertas Arqueológicas do Século
A arqueologia egípcia nos presenteou com uma das mais impressionantes descobertas dos últimos tempos: a chamada Cidade Dourada Perdida, também conhecida como “Ascensão de Aton”, uma cidade inteira da era faraônica que permaneceu oculta sob as areias por mais de 3 mil anos. Esta descoberta tem sido comparada, em importância, à do túmulo de Tutancâmon em 1922. Mas o que exatamente foi encontrado? Por que essa cidade é tão especial? E o que ela nos conta sobre a vida no Antigo Egito?
A Descoberta
A revelação aconteceu em 2020, liderada por Zahi Hawass, o mais famoso egiptólogo do país, em colaboração com o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito. A equipe de escavação estava, na verdade, à procura do templo mortuário de Tutancâmon, nas proximidades de Luxor, na margem ocidental do Nilo, quando tropeçaram em algo muito maior: uma cidade praticamente intacta.
Logo nas primeiras semanas de escavações, começaram a surgir paredes de tijolos de barro, estruturas organizadas, ruas delineadas e uma série de artefatos do cotidiano, todos em excelente estado de conservação. A cidade estava ali, silenciosa sob a areia do deserto, aguardando para contar sua história.
A Cidade: “Ascensão de Aton”
O nome oficial da cidade era “Aton Tcheperu”, traduzido como “Ascensão de Aton”. Ela foi fundada durante o reinado de Amenófis III (Amenhotep III), por volta de 1386 a.C. a 1353 a.C., um dos faraós mais poderosos do Novo Império. O faraó governou durante uma era de prosperidade e esplendor artístico. A cidade servia como um centro administrativo e industrial de grande importância.
Ela continuou a ser usada durante os reinados de Amenófis IV (Akhenaton), Tutancâmon e possivelmente até de Ai, abrangendo um período turbulento da história egípcia, quando o império passou por reformas religiosas radicais e restaurações políticas.
Leia também: Seres Aquáticos (GOLFINHOS)
O Que Foi Encontrado
As ruínas revelam uma cidade bem planejada, com muros altos, estruturas residenciais, oficinas, panificadoras, áreas administrativas, cerâmicas decoradas, amuletos, ferramentas, e até mesmo esqueletos humanos e de animais. Entre os destaques estão:
- Fornecedores de alimentos: fornos e áreas de preparo foram encontrados com restos de comida ainda presentes, como carne seca e pão.
- Oficinas de cerâmica e vidro: com moldes, fornos e matéria-prima.
- Bairros distintos: a cidade era dividida por muros, com zonas específicas para atividades administrativas e residenciais.
- Objetos com inscrições: selos com os cartuchos reais de Amenófis III ajudaram a datar a cidade com precisão.
Importância Histórica
Essa cidade oferece um retrato único da vida cotidiana no Antigo Egito, algo que nem mesmo as tumbas mais ricamente decoradas poderiam fornecer. Em vez de se limitar à elite, a “Cidade Dourada” revela como viviam os trabalhadores, artesãos, supervisores e cidadãos comuns.
Além disso, ela lança luz sobre o enigmático período de transição entre Amenófis III e Akhenaton, que rompeu com a religião politeísta tradicional para adorar exclusivamente o disco solar Aton, numa espécie de proto-monoteísmo. A descoberta permite entender melhor os impactos dessa revolução religiosa e sua posterior reversão com Tutancâmon.
Postagens Recentes:
- Leonardo da Vinci — Gênio Universal do Renascimento
- A Caverna de Platão
- Louis Pasteur: Descobertas, Vacinas e Legado Científico
- Sereias: Mito ou Magia?
- A Cidade Dourada Perdida do Egito
Uma Nova Janela para o Antigo Egito
Com essa descoberta, o Egito reaviva o interesse mundial por sua riquíssima herança cultural. A Cidade Dourada Perdida, mesmo ainda parcialmente escavada, já é considerada uma das maiores descobertas arqueológicas do século XXI, ao lado de sítios como Pompeia e Machu Picchu.
Ela não apenas acrescenta um capítulo inédito à história egípcia, mas também promete transformar a compreensão sobre o cotidiano, a economia e a política do Novo Império.
O Futuro da Cidade Dourada
As escavações continuam, com a expectativa de que mais estruturas, templos e artefatos venham à tona. Há ainda áreas não exploradas, que podem conter mais surpresas – possivelmente até túmulos reais.
As autoridades egípcias planejam criar um grande parque arqueológico que permitirá aos visitantes caminhar pelas ruas dessa cidade milenar, oferecendo uma experiência imersiva jamais vista.
Publicidade:
Curso Delícias Low Carb
Com receitas práticas e dicas de preparo, você vai se surpreender com o que pode fazer na cozinha. Venha transformar sua alimentação de forma prazerosa!
Conclusão
A Cidade Dourada Perdida é um lembrete fascinante de que, sob as areias do tempo, ainda há muitos segredos esperando para serem descobertos. Ela nos conecta diretamente à grandiosidade e à complexidade da civilização egípcia, revelando não apenas seus templos e reis, mas também o cotidiano das pessoas que construíram um dos maiores impérios da Antiguidade.
Prepare-se: a história do Egito está sendo reescrita, e a Cidade Dourada é apenas o começo de uma nova era de revelações.
Também pode gostar:
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
Tags:
Abolição da Escravidão Alquimia Arqueologia Arquitetura Astrologia Bach Brasil Budismo Citações Civilização Asteca Compositor Cultura Cérebro Descobertas Deusas Doenças infecciosas Dom Pedro II Egito Filosofia Frases Golfinhos GRANDE FRATERNIDADE BRANCA Grandes Navegações Grécia Hermes Trismegisto História Igrejas Instituto Pasteur Johann Sebastian Bach Lalibela Lendas Literatura Microbiologia Mitologia Moais Música Clássica Natureza Otimismo e Motivação Pasteurização Princesa Isabel Saudade Senhor Maitreya Seres Aquáticos Templo de Kailasa William Shakespeare